Vou
iniciar esse post do 3º dia de Bangkok falando rapidamente sobre um
restaurante que jantei no 2º dia, mas
esqueci de comentar no post anterior, so sorry!! =D
Trata-se
do Green House, ele fica na rua paralela a Kao San Road (não, eu não lembro mesmo o
nome da bendita rua paralela, mas é fácil achar), e na minha humilde opinião, o
melhor da região!
Pedi
um coquetel de vodka, que continha algum licor e
algum suco de fruta que não lembro o sabor, rsrs, e uma salada de mushrooms (cogumelos)
simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A! A sopa ao lado parecia saborosa, mas estava
excessivamente apimentada. Tomei 3 colheradas, que foram suficientes para
queimar meu cérebro durante umas 2 horas, e rapidamente desisti dela. Mas a salada de cogumelos
e o coquetel compensaram muito! Sem contar o ambiente do lugar, cheio de
luminárias coloridas e decorações rústicas que davam um charme muito especial
ao ambiente. Não é dos mais baratos, média de gasto de 7 a 10 dólares por pessoa, mas vale pelo menos uma visita.
(Green House)
(Detalhe do capricho da flor decorando o coquetel, a salada de mushrooms maravilhosa e a sopa de pimenta pura com leite de coco)
Enquanto
eu aguardava minha refeição, um dos vendedores de rua parou e me ofereceu uma iguaria
bem trash para complementar a minha janta, o espetinho de escorpião frito! hahaha. Neste dia o escorpião quase me
convenceu a arriscar e experimentá-lo. Mas decidi adiar a idéia para o
final da viagem, pois já estava com a saúde debilitada por conta do jet leg e
da gripe maldita que me pegou desde o avião. As chances de eu ficar ainda pior
e estragar minha viagem eram gigantes.
A propósito,
nessa tal rua paralela a Kao San Road, além do melhor restaurante, e melhores preços de
pacotes dos tours, encontrei também a melhor massagem tailandesa. Sem
brincadeira, nunca tinha visto uma massagem tão maravilhosa na minha vida! Fiz
massagens em todos os lugares da Tailândia que visitei e nenhuma chegou aos pés
dessa! Não deixe de ir lá! Não vou lembrar o nome, mas fica nessa tal rua paralela, bem ao lado de um
hotel mais chique e tem uma placa branca e lilás. É a única, não tem erro.
Mas,
voltando ao assunto deste post, reservei o 3º dia em Bangkok para visitar os
templos principais e andar sem rumo pela cidade.
Pois
bem, ás 9hrs da manhã já havia sacado mais dinheiro no atm e estava na padaria
tomando meu café da manhã e traçando o roteiro do dia. De fato, para se chegar
ao Grand Palace partindo da Kao San Road (onde eu estava), é perfeitamente
possível percorrer o trajeto a pé, que demorará no máximo 15 a 20 minutos. Porém,
o sol já estava escaldante e eu ainda estava completamente virada por causa do
jet leg (vou falar sobre jet leg no post de dicas gerais sobre a Tailândia).
Considerando isso, e uma pontadinha de preguiça matinal de quem ainda não
acordou completamente, hahaha, decidir tirar o escorpião do bolso e pegar um
tuk-tuk. Em 5 minutos, pagando 100 baht (aprox. 3 dólares) eu estava na porta
do Grand Palace.
Bom,
o que falar desse lugar! O Grande Palace não é somente o complexo de templos e
a estrutura mais linda de toda a Tailândia. Além de sua arquitetura de cair o
queixo, é impossível ignorar a energia fortíssima que habita o local (aqui
novamente, para quem acredita nisso). Bastou dar os primeiros passos dentro do
local, e eu realmente entendi porque eu tinha lido em diversos relatos que o
Grand Palace é realmente um lugar mágico. Passei a manhã explorando os templos,
as estátuas e a beleza dali. Quando encontrei uma sombra fresca, me sentei um
pouco para descansar, olhando para aquelas torres douradas cheias de ornamentos
que emergiam pra dentro do céu. Foi então que uma felicidade sem tamanho tomou
conta dos meus pensamentos e da minha memória, uma paz que eu procurara durante
anos, e uma voz que ecoava lá no fundo da minha mente me respondendo muitas
perguntas que eu passara meses perguntando a mim mesma, me orientando em cada
passo que eu deveria dar a partir do momento em que saísse dali. Uma conexão
absoluta comigo mesma. Foi impossível conter as lágrimas seguidas de um sorriso
rasgado que estampava meu rosto. Acho que é isso o que chamam por aí de plenitude.
Um dos momentos que mais marcaram minha vida, jamais iriei esquecer.
(Altar de oferendas de flores e incensos)
Para
entrar no Grand Palace, não lembro ao certo o valor que paguei, mas foi algo
entre 300 a 500 baht (aprox. 10 a 17 dólares). Você receberá um mapa logo na
entrada. Guarde-o com muito carinho, pois ele vai te salvar quando você quiser
embora e der um milhão de voltas embaixo do sol escaldante e não achar a saída.
O Grand Palace é gigante, e esse mapa também vai garantir que você visite todos
os templos lá dentro e não fique andando em círculos. Não deixe de entrar no
templo Emerald Budha. Sim, lá dentro tem um Buda esculpido em esmeralda e, mais
uma vez, aquela paz gigantesca típica de um santuário budista. Você tem que
tirar os sapatos para entrar no templo. Eu tirava e guardava em minha própria
bolsa, pois também havia lido que não era incomum furtos de havaianas de
turistas que as deixavam do lado de fora, e eu ainda tinha um dia inteiro de
caminhada para ficar descalça, rsrs.
(Emerald Budha do lado de fora)
(Emerald Budha do lado de dentro)
Reserve
tranquilamente uma manhã para apreciar o local. Acho que fiquei quase 3 horas
la dentro. Ah, e MUITO importante: Leve uma garrafa de água grande e bem gelada
na bolsa! Demorei a encontrar água para vender lá e quase morri desidratada.
Quando comecei a saga de encontrar a saída, me deparei com uma das minhas prediletas
maravilhas da natureza das flores: uma flor de lótus azul, que nascera dentro
de um vaso com água, na frente de um templo, dentro do Grand Palace. Reservei
mais uns 10 minutos parada sem conseguir tirar os olhos daquilo.
Deixando
o Grand Palace, próxima parada: Wat Pho. O templo do buda reclinado. Sem
dúvidas, o maior buda que já vi na vida. Lindo, incrível, douradão, deitado e
sorridente olhando para mim! Hahaha. Um templo menor, que pode ser visitado
mais rapidamente, mas nem por isso ele torna-se dispensável. Não deixe de visita-lo,
pois, mais uma vez, a beleza e paz do lugar são incomparáveis.
(Budha Grandão)
(Detalhes talhados em madrepérola nos pés do Budha)
Dali,
peguei mais um tuk-tuk e fui ao Wat Arun (Dawn Temple, Templo da Aurora). Mais
um templo de visitação relativamente rápida, porém lindo e diferente do Grand
Palace e Wat Pho. Suba com cuidado as torres até onde puder, pois a vista lá de
cima é linda. Eu não estava no meu melhor estado de saúde então não consegui
subir na torre mais alta pois o cansaço tomou conta. Mas ainda assim, deu para
apreciar o visual do rio que corta Bangkok e os arredores.
Saindo
do Wat Arun, não sabia direito para onde ir, então resolvi pegar o ferry do
Chao Phraya River e ver aonde ele me levaria inútil (Veja depois o post sobre Transportes
em Bangkok, onde falo mais sobre este ferry). Salvo engano, paguei a bagatela
de 3 baht (10 centavos de dólar??) e embarquei na pequena balsa de passageiros
que levava as pessoas de píer em píer, ao longo do rio que corta toda a capital
tailandesa. Até tentei pedir a um funcionário que me indicasse o píer do bairro
onde ficava o Pantip Plaza, o shopping de eletrônicos que eu queria conhecer,
mas foi completamente inútil. A grande maioria dos tailandeses não fala inglês,
e nas situações em que as pessoas estão cansadas, estressadas e passando
perrengue, dá vontade de chorar. Hahaha. Por isso eu digo e sempre repito: esqueça
tudo que é milimetricamente programado e certinho quando estiver na Tailândia.
Esfrie a cabeça e não se estresse, pois do contrário será bem pior. Tudo é
semelhante a um jogo de adivinhação, mas a boa notícia é que no final quase
sempre dá certo! Não demorou até eu perceber que o rapaz só fingiu que havia
entendido a minha pergunta sobre qual píer era o que eu procurava. Mas tudo
bem, eu não tinha horário para nada e havia reservado o dia para encarar esse
tipo de situação mesmo, só alegria, haha. Desci em um lugar qualquer e percebi
que estava em China Town, um bairro ainda mais confuso e bagunçado. Andei algumas quadras para conhecer o
local depois peguei um taxi até o Pantip
Plaza.
O
Pantip Plaza é um shopping somente de computadores e eletrônicos. Se deseja
comprar quaisquer peças de computador, celulares, ipad, ipod, tablet e câmera
fotográfica o local é aqui. São 5 andares de lojas com as mais variadas opções
de eletrônicos. Veja mais informações sobre o Pantip e outros shoppings em
Bangkok aqui: http://www.bangkok.com/shopping-mall/pantip-plaza.htm
Apesar
de o local ser muito bom para compra de eletrônicos em geral, fiquei muito
frustrada, pois não consegui encontrar minha Go Pro hero 3+ balck edition que
eu tanto desejava para tirar fotos no mar das ilhas. Parei em cada loja daquele
lugar e a resposta era sempre a mesma: “Black edition finished, lady! We just
have the silver edition”. Comprei um HD externo para guardar minhas fotos
tiradas pela sony e segui injuriada para o MBK Shopping, onde várias pessoas
haviam me dito que era um shopping ótimo para compras e lá eu poderia encontrar
minha Go Pro. Bastou andar metade de um corredor do famoso MBK para bater a
decepção. O negócio parece uma galeria Pagé, só que 3 vezes maior. Não vi nada
de atrativo, nem nos artigos nem no preço. A poluição visual do lugar era tão
grande, já eram 7 horas da noite e eu não aguentava mais ficar de pé. Quando
entrei na última loja de eletrônicos perguntando pela minha Go Pro black
edition e o funcionário me responde que tem só mais uma e que o cara há poucos
metros de mim acabou de pegá-la. Quando olho para o lado, um rapaz com a câmera
na mão, decidindo se levava ou não. E lá se foram mais 15 minutos em que eu quase
sentei no chão, torcendo pra ele desistir de levar a maldita da câmera. E no
final advinha?? Ele levou, óbvio, e eu voltei pro hostel frustrada ao quadrado.
Alguns minutos depois, abstraí o pequeno stress e fui descansar, pois no dia
seguinte partiria para outro pedaço da viagem, e um dos mais esperados:
CAMBOJA!
Espero
ter ajudado,
Abraço.
Oi, Pauline.
ResponderExcluirTô passando a tarde no seu blog, lendo aos poucos todo relato na Tailândia. Estou amando!
Sobre a Go pro, o preço lá vale muito mais a pena? Quanto mais ou menos?
E a Silver Edition não seria uma boa também?