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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Bangkok - 3º dia


Vou iniciar esse post do 3º dia de Bangkok falando rapidamente sobre um restaurante que jantei  no 2º dia, mas esqueci de comentar no post anterior, so sorry!! =D


Trata-se do Green House, ele fica na rua paralela a Kao San Road (não, eu não lembro mesmo o nome da bendita rua paralela, mas é fácil achar), e na minha humilde opinião, o melhor da região!

Pedi um coquetel  de vodka, que continha algum licor e algum suco de fruta que não lembro o sabor, rsrs, e uma salada de mushrooms (cogumelos) simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A! A sopa ao lado parecia saborosa, mas estava excessivamente apimentada. Tomei 3 colheradas, que foram suficientes para queimar meu cérebro durante umas 2 horas, e rapidamente desisti dela. Mas a salada de cogumelos e o coquetel compensaram muito! Sem contar o ambiente do lugar, cheio de luminárias coloridas e decorações rústicas que davam um charme muito especial ao ambiente. Não é dos mais baratos, média de gasto de 7 a 10 dólares por pessoa, mas vale pelo menos uma visita.

(Green House)

 (Detalhe do capricho da flor decorando o coquetel, a salada de mushrooms maravilhosa e a sopa de pimenta pura com leite de coco)



Enquanto eu aguardava minha refeição, um dos vendedores de rua parou e me ofereceu uma iguaria bem trash para complementar a minha janta, o espetinho de escorpião frito! hahaha. Neste dia o escorpião quase me convenceu a arriscar e experimentá-lo. Mas decidi adiar a idéia para o final da viagem, pois já estava com a saúde debilitada por conta do jet leg e da gripe maldita que me pegou desde o avião. As chances de eu ficar ainda pior e estragar minha viagem eram gigantes.




A propósito, nessa tal rua paralela a Kao San Road, além do melhor restaurante, e melhores preços de pacotes dos tours, encontrei também a melhor massagem tailandesa. Sem brincadeira, nunca tinha visto uma massagem tão maravilhosa na minha vida! Fiz massagens em todos os lugares da Tailândia que visitei e nenhuma chegou aos pés dessa! Não deixe de ir lá! Não vou lembrar o nome, mas fica nessa tal rua paralela, bem ao lado de um hotel mais chique e tem uma placa branca e lilás. É a única, não tem erro.

Mas, voltando ao assunto deste post, reservei o 3º dia em Bangkok para visitar os templos principais e andar sem rumo pela cidade.

Pois bem, ás 9hrs da manhã já havia sacado mais dinheiro no atm e estava na padaria tomando meu café da manhã e traçando o roteiro do dia. De fato, para se chegar ao Grand Palace partindo da Kao San Road (onde eu estava), é perfeitamente possível percorrer o trajeto a pé, que demorará no máximo 15 a 20 minutos. Porém, o sol já estava escaldante e eu ainda estava completamente virada por causa do jet leg (vou falar sobre jet leg no post de dicas gerais sobre a Tailândia). Considerando isso, e uma pontadinha de preguiça matinal de quem ainda não acordou completamente, hahaha, decidir tirar o escorpião do bolso e pegar um tuk-tuk. Em 5 minutos, pagando 100 baht (aprox. 3 dólares) eu estava na porta do Grand Palace.



Bom, o que falar desse lugar! O Grande Palace não é somente o complexo de templos e a estrutura mais linda de toda a Tailândia. Além de sua arquitetura de cair o queixo, é impossível ignorar a energia fortíssima que habita o local (aqui novamente, para quem acredita nisso). Bastou dar os primeiros passos dentro do local, e eu realmente entendi porque eu tinha lido em diversos relatos que o Grand Palace é realmente um lugar mágico. Passei a manhã explorando os templos, as estátuas e a beleza dali. Quando encontrei uma sombra fresca, me sentei um pouco para descansar, olhando para aquelas torres douradas cheias de ornamentos que emergiam pra dentro do céu. Foi então que uma felicidade sem tamanho tomou conta dos meus pensamentos e da minha memória, uma paz que eu procurara durante anos, e uma voz que ecoava lá no fundo da minha mente me respondendo muitas perguntas que eu passara meses perguntando a mim mesma, me orientando em cada passo que eu deveria dar a partir do momento em que saísse dali. Uma conexão absoluta comigo mesma. Foi impossível conter as lágrimas seguidas de um sorriso rasgado que estampava meu rosto. Acho que é isso o que chamam por aí de plenitude. Um dos momentos que mais marcaram minha vida, jamais iriei esquecer.








(Altar de oferendas de flores e incensos)




Para entrar no Grand Palace, não lembro ao certo o valor que paguei, mas foi algo entre 300 a 500 baht (aprox. 10 a 17 dólares). Você receberá um mapa logo na entrada. Guarde-o com muito carinho, pois ele vai te salvar quando você quiser embora e der um milhão de voltas embaixo do sol escaldante e não achar a saída. O Grand Palace é gigante, e esse mapa também vai garantir que você visite todos os templos lá dentro e não fique andando em círculos. Não deixe de entrar no templo Emerald Budha. Sim, lá dentro tem um Buda esculpido em esmeralda e, mais uma vez, aquela paz gigantesca típica de um santuário budista. Você tem que tirar os sapatos para entrar no templo. Eu tirava e guardava em minha própria bolsa, pois também havia lido que não era incomum furtos de havaianas de turistas que as deixavam do lado de fora, e eu ainda tinha um dia inteiro de caminhada para ficar descalça, rsrs.

 (Emerald Budha do lado de fora)

 (Emerald Budha do lado de dentro)


Reserve tranquilamente uma manhã para apreciar o local. Acho que fiquei quase 3 horas la dentro. Ah, e MUITO importante: Leve uma garrafa de água grande e bem gelada na bolsa! Demorei a encontrar água para vender lá e quase morri desidratada. Quando comecei a saga de encontrar a saída, me deparei com uma das minhas prediletas maravilhas da natureza das flores: uma flor de lótus azul, que nascera dentro de um vaso com água, na frente de um templo, dentro do Grand Palace. Reservei mais uns 10 minutos parada sem conseguir tirar os olhos daquilo.






Deixando o Grand Palace, próxima parada: Wat Pho. O templo do buda reclinado. Sem dúvidas, o maior buda que já vi na vida. Lindo, incrível, douradão, deitado e sorridente olhando para mim! Hahaha. Um templo menor, que pode ser visitado mais rapidamente, mas nem por isso ele torna-se dispensável. Não deixe de visita-lo, pois, mais uma vez, a beleza e paz do lugar são incomparáveis.

 (Budha Grandão)

 (Detalhes talhados em madrepérola nos pés do Budha)






Dali, peguei mais um tuk-tuk e fui ao Wat Arun (Dawn Temple, Templo da Aurora). Mais um templo de visitação relativamente rápida, porém lindo e diferente do Grand Palace e Wat Pho. Suba com cuidado as torres até onde puder, pois a vista lá de cima é linda. Eu não estava no meu melhor estado de saúde então não consegui subir na torre mais alta pois o cansaço tomou conta. Mas ainda assim, deu para apreciar o visual do rio que corta Bangkok e os arredores.





Saindo do Wat Arun, não sabia direito para onde ir, então resolvi pegar o ferry do Chao Phraya River e ver aonde ele me levaria inútil (Veja depois o post sobre Transportes em Bangkok, onde falo mais sobre este ferry). Salvo engano, paguei a bagatela de 3 baht (10 centavos de dólar??) e embarquei na pequena balsa de passageiros que levava as pessoas de píer em píer, ao longo do rio que corta toda a capital tailandesa. Até tentei pedir a um funcionário que me indicasse o píer do bairro onde ficava o Pantip Plaza, o shopping de eletrônicos que eu queria conhecer, mas foi completamente inútil. A grande maioria dos tailandeses não fala inglês, e nas situações em que as pessoas estão cansadas, estressadas e passando perrengue, dá vontade de chorar. Hahaha. Por isso eu digo e sempre repito: esqueça tudo que é milimetricamente programado e certinho quando estiver na Tailândia. Esfrie a cabeça e não se estresse, pois do contrário será bem pior. Tudo é semelhante a um jogo de adivinhação, mas a boa notícia é que no final quase sempre dá certo! Não demorou até eu perceber que o rapaz só fingiu que havia entendido a minha pergunta sobre qual píer era o que eu procurava. Mas tudo bem, eu não tinha horário para nada e havia reservado o dia para encarar esse tipo de situação mesmo, só alegria, haha. Desci em um lugar qualquer e percebi que estava em China Town, um bairro ainda mais confuso e bagunçado.  Andei algumas quadras para conhecer o local  depois peguei um taxi até o Pantip Plaza.

O Pantip Plaza é um shopping somente de computadores e eletrônicos. Se deseja comprar quaisquer peças de computador, celulares, ipad, ipod, tablet e câmera fotográfica o local é aqui. São 5 andares de lojas com as mais variadas opções de eletrônicos. Veja mais informações sobre o Pantip e outros shoppings em Bangkok aqui: http://www.bangkok.com/shopping-mall/pantip-plaza.htm

Apesar de o local ser muito bom para compra de eletrônicos em geral, fiquei muito frustrada, pois não consegui encontrar minha Go Pro hero 3+ balck edition que eu tanto desejava para tirar fotos no mar das ilhas. Parei em cada loja daquele lugar e a resposta era sempre a mesma: “Black edition finished, lady! We just have the silver edition”. Comprei um HD externo para guardar minhas fotos tiradas pela sony e segui injuriada para o MBK Shopping, onde várias pessoas haviam me dito que era um shopping ótimo para compras e lá eu poderia encontrar minha Go Pro. Bastou andar metade de um corredor do famoso MBK para bater a decepção. O negócio parece uma galeria Pagé, só que 3 vezes maior. Não vi nada de atrativo, nem nos artigos nem no preço. A poluição visual do lugar era tão grande, já eram 7 horas da noite e eu não aguentava mais ficar de pé. Quando entrei na última loja de eletrônicos perguntando pela minha Go Pro black edition e o funcionário me responde que tem só mais uma e que o cara há poucos metros de mim acabou de pegá-la. Quando olho para o lado, um rapaz com a câmera na mão, decidindo se levava ou não. E lá se foram mais 15 minutos em que eu quase sentei no chão, torcendo pra ele desistir de levar a maldita da câmera. E no final advinha?? Ele levou, óbvio, e eu voltei pro hostel frustrada ao quadrado. Alguns minutos depois, abstraí o pequeno stress e fui descansar, pois no dia seguinte partiria para outro pedaço da viagem, e um dos mais esperados: CAMBOJA!

Espero ter ajudado,

Abraço.

Um comentário:

  1. Oi, Pauline.
    Tô passando a tarde no seu blog, lendo aos poucos todo relato na Tailândia. Estou amando!

    Sobre a Go pro, o preço lá vale muito mais a pena? Quanto mais ou menos?
    E a Silver Edition não seria uma boa também?

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