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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Bangkok - 2º dia


07:00 hrs da manhã eu já estava na recepção do meu hostel, esperando a moça da agência que, em poucos minutos, chega em uma moto para me buscar e me levar até a Kao San Road, onde pegaríamos uma van para o tour que fechei no dia anterior, em uma agência que fica na rua paralela à Kao San Road, e estava incluído visita ao Floating Market, Kwai Bridge, War Museaum e Tiger Temple. Não lembro o preço certo que paguei, mas foi algo em torno de 1000 a 1300 baht (cerca de 30 a 40 U$)

OBS.: Procure as agências das ruas paralelas a Kao San, elas costumam ser mais baratas do que as agências da própria Kao San. Pechinche MUITO, sempre!! Vá em 3 ou 4, diga que a outra fez por um preço melhor, e conseguirá um bom desconto.

A van deixou a ao San e, após cerca de 40 minutos à 1 hora, chegamos ao Floating Market. Tinha lido diversos relatos acerca deste lugar, uns diziam ser indispensável e incrível, outros diziam não achar nada demais.

Pois bem, aqui vai minha opinião. A Tailândia inteira é um país com um milhão de passeios, lugares e atrações consideradas “imperdíveis”. Acho que se eu passasse 3 meses por lá, ainda sim não teria conseguido conhecer tudo que ela tem de extraordinário e indispensável, sem contar o que é considerado “meia-boca” pela maioria. Então, a escolha de um roteiro e o quanto a viagem vai ser animal ou não vai depender muito do gosto pessoal de cada um, do que se busca na viagem, e do quanto o roteiro foi estudado e planejado.

Eu particularmente adorei o Floating Market! Mas realmente é possível que ele não seja tão atraente a todos os olhos, e eu vou dizer porque. Primeiramente, achei que o local vale mais a pena para mulheres do que para homens, de um modo geral, pois para mim foi o melhor lugar para comprar roupas femininas. Talvez não pelo preço, pois no quesito preço o Chatuchak Market é imbatível, mas foi no Mercado Flutuante que eu encontrei os sarongues mais lindos, vestidinhos e saídas de praia, calças, tudo em seda pura trabalhada com bordados tailandeses sutis, a coisa mais linda! Não era nada exagerado, brega ou cafona, eram coisas realmente finas, maravilhosas e de cair o queixo. Não comprei muita coisa nesse mercado, pois era o 2º dia de viagem e eu não queria entupir minha mochila de coisas porque sabia que minhas costas iriam sentir. E pra ser sincera, foi o único lugar que me arrependi de não ter comprado mais algumas coisinhas, porque as roupas mais lindas que eram vendidas lá eu não encontrei igual em mais nenhum lugar. Aliás, depois farei um post só com dicas de locais que as mulheres não podem perder. Portanto, dica de ouro para a mulherada: Deixe o Floating Market para o final da viagem, e reserve um valor para as compras nesse local, você não vai se arrepender.

Claro que o local também tem opções de vestuário masculino, camisetas bem legais e diferentes, além de inúmeros artesanatos e souvenirs. Mas para tudo isso, o Chatuchak Market também é imbatível tanto no preço quanto na beleza dos artigos.

Além das comprinhas de roupas maravilhosas, gostei muito do Floating Market pelo cenário do local por si só. Mas não espere chegar lá e encontrar uma água azul por onde os barcos circulam, nem nada 100% limpinho. Aliás, não espere limpeza nota mil em nenhum lugar da Tailândia, e acredito que nem de todo o Sudeste Asiático. O que torna o Mercado Flutuante um lugar especial é a sua mistura de cores, cheiros, comidas típicas e a sua atmosfera, que são muito diferentes do que nós ocidentais estamos acostumados. Porém, 1 hora e meia ou 2 horas são mais que suficientes no local.



NÃO deixe de experimentar essa iguaria tailandesa da foto abaixo! É o arroz com leite de coco e manga. Pode comer sem medo! Eu comprei só pra dizer que havia experimentado, sem colocar a menor fé no sabor do negócio e me surpreendi! Se eu soubesse fazer, teria na minha casa toda semana!



(Arroz com manga e leite de côco)

E claro, para os que não são medrosos, no Floating Market você encontra esses bichinhos dóceis e adoráveis das fotos abaixo! Hahaha. Lá é possível encontrar cobras de cores diferentes e você pode tirar foto com elas, claro, pagando o valor de 100 baht (Era 150 baht e claro que eu pechinchei rs). Confesso que demorei uns 5 a 10 minutos para conseguir coragem de colocá-la no meu pescoço. Ela é gelada, meio mole, meio dura, meio sei lá o que! E tinha uma que era o dobro do tamanho da cobra dessa foto, mas não arrisquei segurar, ela parecia absurdamente pesada, vai que eu deixo a menina cair, além de machucá-la, ela poderia ficar estressada comigo, e isso era a última coisa que eu desejava rsrs.





Conclusão: Afinal vale ou não vale a pena o Floating Market? Depende! Depende do seu perfil e do que você procura. Vale a pena para mulherada fazer compras de roupas, para aqueles (homens ou mulheres) que não abrem mão de mais um pouco de cultura, cenários típicos e culinária diferente que só se encontra na Tailândia. E também vale a visita se você já tiver esgotado seus passeios prediletos pelos arredores de Bangkok. Agora, se você não quer fazer compras, não tem saco pra isso e tem pouco tempo, eu faria primeiro outras coisas mais legais, como por exemplo a visita à Elephant Village onde você pode dar banho em elefantes, o passeio do período da manhã no Templo dos Tigres, e a Ancient City, que relatei no post do 1º dia. Neste caso, eu iria ao Floating Market somente se desse tempo.


Deixando o Floating Market, paramos em um restaurante para almoçar. Como eu disse, o almoço já estava incluso no valor total do tour e, apesar do tempero forte típico de todos os pratos tailandeses, estava maravilhoso! Depois seguimos para a Kwai Bridge e War Museaum. Particularmente, aqui foi uma parte do passeio em que não vi a menor graça, totalmente dispensável ao meu gosto. Aliás, eu já sabia que assim seria, mas não consegui achar um tour apenas para o Floating Market e Tiger Temple. A kwai bridge até tem toda uma história acerca de sua construção, e o War museaum tem umas relíquias bacaninhas, armas utilizadas na guerra, aviões, a cela onde ficavam os prisioneiros e até a cadeira de dentista usada naquele tempo.

(Cadeira de consultório odontológico utilizado na 2ª Guerra Mundial)

(Avião e helicóptero no War Museaum)

(Kwai Bridge)

(Cela onde ficavam os prisioneiros na 2ª Guerra Mundial)
A melhor surpresa no caminho da Kwai Bridge foi uma onça pintada na qual você podia dar mamadeira e comida pra ela, logicamente pagando 100 baht. Ela não era totalmente bebê, e estava longe de ser adulta. Eu diria que era uma teenager rsrsrs. Ela era bem arisca, hiperativa e até tentou me dar uma mordida. Mas mesmo assim um doce! Incrível poder brincar com um animal como esse.


De lá, seguimos por mais uma hora de estrada e então chegamos no tão esperado Tiger Temple. Um local que, apesar das polêmicas, gostei muito no geral e pretendo voltar em breve e com mais calma. O passeio ao templo dos tigres fica na província de Kachanamburi, hpa umas 3 horas de Bangkok e pode ser feito no período da tarde ou no período da manhã. O turno da manhã possui um preço diferenciado (bem mais alto!), porém, somente nesse período é possível participar de uma cerimônia feita pelos monges, assistir o treinamento, banho e alimentação dos tigres, bem como dar mamadeira para os filhotes. Esse era um tour que eu gostaria muito de ter feito, mas não foi possível porque era necessário no mínimo 2 pessoas e eu não tinha tempo para procurar companhia. Como fechei um tour de dia completo para todos os lugares citados nesse post, cheguei no templo dos tigres por volta das 15 horas, e teríamos apenas 1 hora para conhecer todo o local. Apesar de pouco tempo, a visita foi muito mais que maravilhosa e emocionante, o contato com aqueles animais foi incrível. Tigres sempre foram meus animais prediletos, meu sonho de infância sempre foi ter um tigre pra mim, mas o considerei realizado pelo fato de ter chegado perto, acariciado e tirado fotos com eles, rs.  






Quando voltei ao Brasil, a primeira pergunta que me faziam era: mais aqueles bichinhos que você tirou fotos, são todos dopados né? ... Bom, se eles são dopados eu realmente não sei. De fato alguns passam a maior parte do tempo dormindo, mas não são todos. Apenas metade dos tigres dormia. A explicação dada pelos próprios monges é que, além da criação dos animais que ali vivem acostumados com os humanos, durante o tour da manhã ocorre o treinamento e eles praticam muita atividade física. Logo, após o almoço, seria natural que os animais dormissem durante o período da tarde. E parando pra analisar, acho que é perfeitamente possível, animais em geral dormem muito a tarde, principalmente felinos. Pode ser mentira? Pode também. Não faço a mínima idéia pra ser sincera, sou completamente leiga no assunto. Mas o fato é que nem todos os tigres dormiam também! Alguns permaneciam bem acordados e super carinhosos com os monges. Resumo da ópera: a minha impressão do local, a priori, foi ótima e não vi qualquer sinal de mau trato em nenhum animal, muito pelo contrário, era evidente o carinho e apego deles com os monges. Teve um que ganhou mamadeira do monge, e o monge se esforçava e recebia ajuda de outros funcionários para não ser derrubado pela “patinha” do felino, que em um gesto de carinho acabava jogando todo seu peso em cima do monge para ganhar o leite!



 Enfim, fiquei pouco tempo no Templo dos Tigres para conseguir dar uma opinião concreta. A única impressão que tive é que eles são bem tratados sim. Posso estar errada? Até Posso. E justamente por isso pretendo um dia voltar ao local, analisar melhor para então formar uma opinião melhor a respeito. Mas desta vez, amei o lugar, amei os tigres. Teve um que até virou de barriga pro ar pra ganhar um cafuné, hahaha.

Espero ter ajudado,

Abraço =)

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